Atiro o pensamento
em toda a espécie de cores,
aguardo em silêncio
a resposta que me falta.
Todos os ecos que me chegam,
meus e dos outros,
que pensamentos lançaram
repetem-se,
não dizem quem sou,
nem porque estou
e para que estou.
Só sei que estou
o eco só diz quem não sou.
contemplo os ecos que chegam
dos pensamentos lançados
e, não fico sossegado,
mas não fico agitado.
Umas vezes com cores frias,
outras de cores quentes
disso fico animado.
É nessa animação
que fico à espera do eco,
que me daria satisfação
por todos procurado,
atiro o pensamento
em toda a espécie de cores.
Manuel Pereira da Silva
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