É no verão de quente e promissor de 2017 que o ART-MAP invade
a cidade bimilenária e ganha asas na sua peculiar e criativa maneira de contar
a história e relembrar através de um ambicioso projeto de artes plásticas e
visuais um dos períodos mais áureos – O BARROCO. Depois do desafio lançado pela
curadora Madina Ziganshina, a Câmara Municipal de Braga não podia deixar de se
associar e trazer a Braga, uma manifestação maior e em espaços tão caros aos
nossos munícipes e aos públicos visitantes, obras e artistas que, não obstante
de serem tão diferentes nas suas experiências de vida e formas de expressão, se
aproximaram, pela procura comum de PENSAR BARROCO.
O que subjaz a esta iniciativa foi um acontecimento único o
qual me apraz registar como a inesperada abordagem à relação entre a história e
a arte. Entre nomes suficientemente conhecidos e artistas emergentes o
resultado foi, não só, a atração dos mais diretamente interessados neste género
especifico de intervenção artística como o público em geral, que entrou pela
primeira vez em alguns destes espaços, contactando com novas conceções artísticas
e inovadoras perspetivas. Foi com audácia e vontade que se aceitou mais um
desafio que teve como pretensões a valorização da arte contemporânea, a
preservação e conhecimento da história e dos monumentos e a promoção cultural e
turística do novo território.
Este é um excerto do texto do catálogo da autoria de:
Lídia Dias, Vereadora da Cultura
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