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Gravuras: Xilogravura e Calcogravura
A gravura é uma técnica artística, na qual é possível imprimir
várias cópias de uma imagem a partir de uma matriz.
Para se fazer uma gravura é necessário um suporte (matriz) na
qual será feito o desenho. Esse suporte é entintado e a imagem é impressa no
papel. A gravura é um múltiplo, isso quer dizer que pode-se tirar várias cópias
de um mesmo desenho.
As gravuras têm valor artístico por serem totalmente
originais e realizadas artesanalmente.
Tipos de matriz:
A Xilogravura é a
técnica mais antiga para produzir gravuras e seus princípios são muito simples.
O artista retira de uma superfície plana de madeira (a matriz), com o auxílio
de ferramentas de corte e entalhe (goivas) as partes que ele não quer que
tenham cor na gravura. Após aplicar tinta na superfície, coloca um papel sobre
a mesma. Ao aplicar pressão (com uma prensa) sobre essa folha a imagem é
transferida para o papel. É um processo muito parecido com um carimbo.
Matriz em madeira
Xilogravura de Manuel Pereira da Silva
Xilogravura de Manuel Pereira da Silva
Linoleogravura é uma técnica que se assemelha ao
entalhe da Xilogravura, no entanto, ao invés de madeira, a matriz é de material
sintético – placas de borracha, chamadas “linóleo”. Esta técnica é mais recente
do que a Xilogravura devido ao material de sua matriz, e foi muito utilizada
pelos artistas modernos, como Picasso por exemplo.
A Calcogravura ou
calcografia é o processo de gravura feito numa matriz de metal. A gravura em
metal começou a ser utilizada na Europa no século XV. As matrizes podem ser
feitas a partir de placas de cobre, zinco, alumínio ou latão. Estas são
gravadas com incisão direta ou pelo uso de banhos de ácido. Água-forte,
água-tinta, ponta seca são as técnicas mais usuais. A matriz recebe a tinta e
uma prensa é utilizada para transferir a imagem para o papel.
Matriz em metal
Calcogravura de Manuel Pereira da Silva
Matriz em metal
Calcogravura de Manuel Pereira da Silva
A técnica do buril tem seu nome em função da ferramenta usada
na gravação, o buril. As estampas das gravuras desta técnica apresentam linhas
densas, porém sem marcas das rebarbas. O manejo do buril permite ao artista
controle e regularidade do traço e, por conseguinte, do corte.
A ponta seca recebe seu nome em função da ferramenta
utilizada, a ponta seca de gravar. É o método que mais se aproxima do gesto do
desenho, dada a liberdade que o artista tem para conduzir a ferramenta. O ato
de riscar a chapa com pontas metálicas resulta em estampas com linhas bastantes
aveludas por causa das rebarbas que são levantadas durante a gravação.
A maneira negra, também chamada meia tinta ou mezzotint, tem
sua origem na necessidade de gravadores representarem variações tonais de
pinturas nas chapas. Sua invenção é atribuída à Ludwig Von Siegen (1609 –
1680), por volta de 1642. Seu método consiste em criar tons negros com o
instrumento ‘berceau’, (do francês: berço), e criar gradações tonais do negro
ao branco com as ferramentas raspador e brunidor. David Lucas (1802 – 1881),
gravador inglês, realizou belas reproduções de obras do pintor John Constable
(1776 – 1837), com esta técnica.
A gravura em metal, pensada para a reprodução de estampas,
tem sua origem com os ourives europeus do século XV que desenvolveram a técnica
do buril a traço. Logo nos seus primórdios grandes artistas destacaram-se no
estudo da gravura em metal, caso de Albrecht Durer (1471 – 1528), filho de
ourives, que possuía extraordinário domínio do buril, Martin Schongauer (1448 –
1491), Lucas Van Leyden (1494 – 1533), Antonio Pollaiuolo (1433 – 1498), Andrea
Mantegna (1471 – 1506), entre outros.
Dentre as técnicas de gravação indireta destaco a água-forte,
(do latim aqua-fortis), assim chamado por causa do ácido nítrico usado nesta
técnica. O procedimento consiste em proteger a chapa, geralmente cobre, latão
ou zinco, com uma camada de verniz feito com o aquecimento de cera, betume da Judeia
e solvente, que aplicada sobre a chapa cria uma camada protetora. Para a
retirada do verniz das áreas que se pretende gravar com ácido, é utilizado uma
ponta de metal de extremidade, romba ou arredonda, para evitar que a matriz
seja riscada. Em seguida a chapa é levada para o banho do ácido onde acontece a
gravação da matriz.
Rembrandt H. Van Rijn (1606 – 1669), é considerado um dos
maiores água-fortistas de todos os tempos, mas há outros artistas de grande
relevância que devem ser citados; caso de Giovanni Battista Piranesi (1720 –
1778), Giovanni Battista Tiepolo (1696 – 1770), Giovanni Antonio Canal, vulgo
Il Canaletto (1697 – 1768), Giorgio Morandi (1890 – 1964), Pablo Picasso (1881 –
1973), entre outros.
A técnica da Litografia
parte do princípio químico que água e gordura se repelem. As imagens são
desenhadas com material gorduroso sobre pedra calcária e com a aplicação de
ácido sobre a mesma, a imagem é gravada. Assim como a gravura em metal, essa
técnica também necessita de uma prensa para transferir para o papel a imagem
gravada na pedra.
A Serigrafia
começa a ser aplicada mais frequentemente por artistas na segunda metade do
século XX. Como as técnicas descritas acima, também a Serigrafia apresenta
diversas técnicas de gravação de imagem. Uma delas é a gravação por processo
fotográfico. Imagens são gravadas na tela de poliéster e com a utilização
manual de um rodo com a tinta a imagem é transferida para o papel.
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