domingo, março 27, 2011

Jornal Público

Guia do lazer do Jornal Público de 27 de Março de 2011


Envolvências… de Manuel Pereira da Silva


Casa-Museu Teixeira Lopes

quinta-feira, março 17, 2011

Pedro Nunes


Vídeo do discurso que fiz na inauguração da Exposição de escultura “Envolvências…” de Manuel Pereira da Silva, que se realizou no dia 12 de Março de 2011 (Sábado), pelas 15h30, na Casa-Museu Teixeira Lopes/Galeria Diogo Macedo.
Esta Exposição vai estar patente até 23 Abril de 2011

terça-feira, março 15, 2011

Delfim Sousa



Vídeo do discurso inaugural, do Dr. Delfim Sousa, na Exposição de escultura “Envolvências…” de Manuel Pereira da Silva, que se realizou no dia 12 de Março de 2011 (Sábado), pelas 15h30, na Casa-Museu Teixeira Lopes/Galeria Diogo Macedo.
Esta Exposição vai estar patente até 23 Abril de 2011

segunda-feira, março 14, 2011

Exposição de escultura “Envolvências”


Visita virtual da Exposição de escultura “Envolvências…” de Manuel Pereira da Silva, momentos antes de ser inaugurada, no dia 12 de Março de 2011 (Sábado), pelas 15h30, na Casa-Museu Teixeira Lopes.
Esta Exposição vai estar patente até 23 Abril de 2011

Convite a visitar a Exposição de escultura “Envolvências…” de Manuel Pereira da Silva


domingo, março 13, 2011

TimeOut Porto



A revista Time Out Porto, do mês de Março, destaca na página 56 como “A nossa escolha, para esta semana: Manuel Pereira da Silva, na Casa Museu Teixeira Lopes, no dia 12 de Março (Sábado), Exposição de escultura de um autor representativo das tendências artísticas das épocas em que viveu.”

quarta-feira, março 09, 2011

Exposição de escultura “Envolvências…” de Manuel Pereira da Silva



Exposição de escultura “Envolvências…” de Manuel Pereira da Silva, que se realiza no dia 12 de Março de 2011 (Sábado), pelas 15h30, na Casa-Museu Teixeira Lopes/Galeria Diogo Macedo.

Exposição patente até 23 Abril de 2011 Terça-feira, das 14h00 às 17h00 Quarta-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17 h00 Sábado, domingo e feriados, das 10h00 às 17h00. Encerra à segunda-feira. Rua Teixeira Lopes, 32

4400-164 V.N. Gaia

Telefone: 22 375 12 24

Telemóvel: 91 103 18 13

Fax. 22 370 20 95


sexta-feira, março 04, 2011

Abstraccionismo na Europa

Por toda a Europa e América o abstraccionismo geométrico teve eco mais ou menos convicto, mais ou menos criativo e original, a partir dos dois focos, russo e holandês, com Paris como placa giratória na maioria dos casos.

Na Alemanha, onde em 1926, se construiu o grupo “Die Abstrakten”, o construtivismo de F. Vordemburg-Gidewart ou de W. Dexel ou o suprematismo de Buchholz (e o neoplasticismo de A. Fleishmann, na geração dos anos 20 a que O. Freudlich trouxe a lição de Delaunay, e J. Leppien, aluno da “Bauhaus” (instalado em França desde 1933), pouco mais tarde, compuseram um leque de situações que na Suíça se representaram com S. Taeuber-Arp (1889-1943), mulher de Arp, e C. Gresar, colaboradora de M. V. de Roehe, nas mesmas gerações S. Taeuber-Arp, decoradora da “Aubette” de Estrasburgo, representa, no abstraccionismo, uma posição estética e prática de puro formalismo, no vocabulário adoptado, vendo “nas relações entre as cores e as formas uma fonte inesgotável de possibilidades plásticas (M. Staber, 1970), alheias a qualquer pressuposto espiritualista, M. Bill, arquitecto, pintor e escultor, aluno da “Bauhaus” e director (1951-56) da Escola Superior da Forma (Gestaltung) em Ulm, já director da revista “Abstrakt-Konkret” 1944, marcou nos anos seguintes, uma nova posição formalista que exerceu influências em Itália e na Argentina. Ainda na Suíça, os grupos “33” (do ano da sua formação) e “Die Allianz” (1938, com Bill, o construtivista L. Leuppi, R. P. Lohse, interessada em estética “modular” ou “serial”), tiveram papel importante na afirmação do formalismo, adoptando a designação de “concretismo”.

Em Inglaterra, onde o grupo “Seven and Five” (Sete e Cinco”), que nascera “fauve” em 1920, marcou posição abstracta em 1935, numa preferência então partilhada pelo grupo “Unit One” (“Unidade um”), o grupo “Axis” (1933-37) recebeu influência parisiense de “Abstraction-Creation” antes de assumir opções lineares, com J. Liper e P. Nash, enquanto o grupo “Circle” (1937) ecoava a linha da “Bauhaus” e do construtivismo, com K. Martin, B. Nicholson e N. Gabo, então refugiado no país – uma influente inspiração em que participaram Gropius, Breuer, Moholy-Nagye, mais tarde, Mondrian. Dali sairia, o construtivismo de V. Passmore, que se situou a par do neoplasticismo, mais original, por via cubista, de B. Nicholson, com as suas composições em relevo de pura geometrização.

Os neoplásticos O. G. Carlsrund e E. Olson, O. Baertling ou R. Mortensen, na Escandinávia, na Holanda, os construtivistas W. V. Leusden, J. J. Schoonhoven, ou A. Denkers, discípulo distante de Mondrian nos anos 60, e P. Struycken, trabalhando já com o computador, na Bélgica, o grupo e revista “7 Arts”, de 1922 1 1929, com V. Servanacks (1897-1965), hesitando entre o surrealismo e uma plástica pura, de inspiração mecânica, J. Peters, K. Eemans, como, mais tarde, L. Peire e G. Bertrand, multiplicaram os aspectos do movimento abstracto.

Na Itália fascista, ele foi sinal de resistência cultural, defendido em Milão desde 1930, pela Galeria il Milione do crítico E. Persico, que já encontramos com A. Soldati, O. Liccini, M. Reggiani, M. Radice, M. Rho, os precursores L. Veronesi, L. Fontane, B. Munari, vindos de várias origens, naturalmente futuristas ou neoplásticos, ou da “Bauhaus”, indirectamente. Ali o abstraccionismo geométrico teve maior amplitude no pós-guerra, com o movimento romano “forma I” (1947) e o movimento milanês “Abstratto-Concretto” (1948), de Soldati; Munari e G. Dorples, crítico e notável teórico também, que durou até 1958.

Em Portugal e em Espanha após as experiencias sem seguimento de Amadeo Sousa Cardos, a partir do cubismo e de Delauny, em 1913, e a acção de Torres-Garcia em Madrid em 1925, o movimento foi mais tardio. F. Lanhas, em 1944, em Portugal (Porto), anunciou a nova situação, enriquecida, nos anos 50, pela exploração neoplástica de J. Rodrigo, pela intervenção codificada de Almada Negreiros (1957) e pelos “Espacimilitados” de Nadir Afonso (1957), que propõem uma continuidade de articulação formal, além dos limites da tela. Em Espanha, o abstraccionismo contou com as obras de J. Oiteza, e manifestou-se em 1957, no grupo cordovês “Equipo 57”, sob influência de Mortensen, dado a pesquisas gestalticas, e existiu no construtivismo animado de P. Palazuelo, com G. Ruela e com cinetismo de E. Sempere.