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quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Galleria il Milione

Em 1930, Mari Pier Bardi transferiu-se para Roma e deixou o legado da Galeria a Peppino Ghiringhelli em frente à Pinacoteca de Brera.

Pepino e seu irmão Gino deram vida a um programa e juntos com Edoardo Persico fundaram a Galeria Il Milione.

O principal propósito da Galeria Il Milione era dar a conhecer os artistas como Sironi e Morandi, De Chirico, Melotti, Fontana, o grupo dos abstractos (Soldati, Rho, Radice, Reggiani, Ghiringhelli e Bogliardi).

Gino Ghiringelli, protagonista indiscutível, mostrou as pinturas dos nossos artistas metidas nos armazéns de Leonce Rosenberg, revelou os futuristas e as obras de Matisse, Rouault, Kandinsky e Wolfs.

A Amizade com Morandi, Licini e Sironi determinou a afirmação dos valores da arte italiana destas acções podem-se ver no Quadrante, que a Milione publicou sob a direcção de Bontempelli e Bardi, participaram Terragni, Figini, Polini e outros arquitectos que seguiram a controvérsia sobre a nova arquitectura, ao lado de pintores como Birolli e a escultores como Melotti e Fontana.

Gino era um espírito livre, corajoso, sem fanatismo. E assim foi, quando as bombas destruíram Il Milione, que foi reconstruída na Via Manzoni e, passada a tempestade da guerra, na Via Sant’Andrea com a Galeria Camino.

Finalmente na Via Bigli, Gino com Peppino dedicaram-se à publicação, com Lívio e Ceroni, deram vida à mais sólida galeria italiana com reputação internacional. Uma obra gigantesca.

Após as actividades no período pós-guerra com a Galeria Camino, superadas as incertezas do período da guerra, Il Millione da Via Sant'Andrea interessou-se pelo desenvolvimento da arte italiana e europeia. Em 1949, Gino Ghiringhelli propõe uma grande exposição de Picasso, seguir-se-á a memorável exibição de Wols. Depois surgirá a mostra de outro pintor da nova geração, Morlotti, que tinha vivido em Paris e na curta experiência amadurecera os ensinamentos de Picasso.

Naqueles anos realizaram as exposições de Birolli, Matta, Klein e Chagall.

Mas já nascia o seu interesse pelos jovens artistas, expuseram nos anos 50 Romiti e Vacchi, Ajmorne e Chighine, Fasce e Brunori, Ruggeri, Carmassi, Bionda e o jovem Guttuso que realizou a sua primeira exposição individual. Além de escultores mais velhos como Martini, Fontana, Marini e Manzo, outros se sucederam como Mirko, Minguzzi, Negri, Milani, Fabbri.

Quanto aos estrangeiros recordamos as exposições de Rufino Tamayo e Baumeister.

Em 1964,com a morte de Gino Ghiringhelli, a actividade da galeria contínua, com exposições históricas. Para citar algumas: Milani, Feninger, Chighine, Fasce, o jovem Olivieri e Folon.

Na década de 70 são organizadas as primeiras exposições de Pintura Analítica com Griffa, Olivieri, Pineli e Verna. São também os anos das mostras de Dorazio e Turcano, às quais se seguiram as exposições nos anos 80 de San Filippo, Carla Accardi, Salvo e Stefanoni.