sábado, janeiro 11, 2014

Manuela Hargreaves - Colecionismo e Mercado de Arte em Portugal


 
Hargreaves, Manuela – Colecionismo e Mercado de Arte em Portugal, O Território e o Mapa. Porto: Edições Afrontamento, 2013.

Manuela Hargreaves traça neste livro o panorama da arte moderna e contemporânea em Portugal. O pequeno mundo da arte portuguesa onde são quase inexistentes os estudos de fôlego dedicados ao colecionismo, ao mercado e, em geral, àquilo que poderíamos chamar as condições materiais da circulação e da receção dos objetos artísticos.

Um número enorme de artistas fizeram o corpo do que se pode chamar uma arte portuguesa, isto é, uma arte que acompanha, em diálogo fecundo, as grandes questões que se levantam à arte no plano internacional, sem todavia ter que se fazer fora de Portugal, ao longo do séc. XX, e a começar com Amadeo, o facto é que, nos planos cultural, económico e simbólico, o país não soube acompanhar esse imenso acontecer.

No plano cultural, desde logo, ao ver o seu primeiro museu de arte contemporânea, a recém-criada Fundação de Serralves, abrir as suas portas quando o séc. XX havia já terminado. Nenhuma instituição pública, portanto, já que solitariamente coube à Gulbenkian, fundação privada, colmatar em parte essa falha. Não haverá muitos outros exemplos de tal inanidade na Europa civilizada.

Também a critica, assim como a história da arte, em Portugal, foram instituições mancas e lentas a acompanhar o essencial do trabalho dos artistas, só na segunda metade do século se começou a assistir a um esforço mais sistemático de levantamento e de atenção crítica à contemporaneidade da produção artística, já que na primeira metade do século, a reflexão sobre a arte foi escassíssima e as mais das vezes ficou entregue à mera descrição jornalística. Foi preciso esperar pelos anos 70 do séc. XX para aparecer uma primeira síntese do séc. XX devida a José Augusto França. Os jornais dedicam cada vez menos espaço à divulgação dessa atividade, tendo desaparecido as poucas revistas de arte que brevemente existiram. Neste sentido a imprensa falhou.

No plano económico, o séc. XX foi igualmente um deserto. Apesar de terem surgido alguns colecionadores, Augusto Abreu e Jorge de Brito, falhou em Portugal a construção sustentada de um mercado da arte sólido, capaz de dar consistência à circulação e venda das obras de arte e tudo ficou confinado à atividade pioneira e histórica de duas galerias, a Alvarez de Jaime Isidoro e a 111 de Manuel de Brito, já que todas as demais não passaram de experiência tímidas e temporárias.

A maior parte dos artistas portugueses, por muito interessante que seja o seu trabalho ficou confinada à estreiteza medíocre de um cultura que descrê de si mesma e cujos responsáveis são essencialmente incultos.

A atividade artística relevante passava quase toda pela Sociedade Nacional de Belas Artes (S.N.B.A.), nas décadas de 60-70.

sexta-feira, dezembro 20, 2013

Tinta da China sobre cartolina

Manuel Pereira da Silva
Estudos, 1959
Tinta da China sobre cartolina
65x49 cm

quinta-feira, novembro 21, 2013

Guache sobre cartolina



Manuel Pereira da Silva
Sem Título, 1993
Guache sobre cartolina
47x22cm

sábado, agosto 10, 2013

Aesthetica – The Art & Culture Magazine



 

Maternidade, 1965
Gesso em estrutura de alumínio
53cmx105cmx56cm
Manuel Pereira da Silva está incluído na edição de agosto / setembro de 2013, edição 54, na Aesthetica - The Art & Culture Magazine, com uma obra de arte no Diretório dos Artistas na revista e no diretório on-line: http://www.aestheticamagazine.com

terça-feira, março 05, 2013

Cristo

Manuel Pereira da Silva
Cristo,1979
Esferográfica sobre cartolina
50x65cm

domingo, fevereiro 17, 2013

Pintura a Óleo



Manuel Pereira da Silva
Sem Título, 1959
Óleo sobre cartolina
46x57cm

sábado, janeiro 12, 2013

Desenho a Carvão

Manuel Pereira da Silva
Sem Título,1990
Carvão sobre papel
21x29,5cm

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Óleo



Manuel Pereira da Silva
Sem Título, 1961
Óleo sobre cartolina
28x46cm

Aguarela



Manuel Pereira da Silva
Folclore, 1990
Aguarela sobre cartolina
27x33cm

Escultura Abstrata

Manuel Pereira da Silva
Maternidade, 1952
Gesso
31x32x55cm