segunda-feira, outubro 07, 2019

Artbid - Leilão 1356 / Lote 15



Artbid - Leilão 1356 / Lote 15

MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
'Materninade'
Grafite sobre papel, colado sobre cartolina
Assinado e datado de 1955
42 x 30 cm.


segunda-feira, setembro 30, 2019

Artbid - Leilão 1355 / Lote 26

Artbid - Leilão 1355 / Lote 26
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
Sem título
Técnica mista sobre papel, colado sobre cartolina
Assinada
19,5 x 50 cm. (total)

sexta-feira, setembro 27, 2019

Artbid - Leilão 1354 / Lote 34


Artbid - Leilão 1354 / Lote 34
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
Bombeiro
Escultura em bronze patinado, assente em base de mármore
Com placa 'Esc. Manuel Pereira da Silva 1994'
46 cm. (alt. total)


quinta-feira, setembro 19, 2019

Artbid - Leilão 1347 / 12


Artbid - Leilão 1347 / 12
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003) (2)
Cavaleiro
Escultura em gesso, junto com estudo a carvão sobre papel
Escultura assinada e datada de 1969
30 x 24 x 9 cm. (escultura)


segunda-feira, setembro 16, 2019

Artbid - Leilão 1337 / Lote 25


Artbid - Leilão 1337 / Lote 25
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003) (2)
Sem título
2 Litografias sobre papel
Uma com assinatura e data 1967 impressas
21,5 x 16 cm. (maior)


sexta-feira, setembro 13, 2019

Artbid - Leilão 1340 / Lote 13


Artbid - Leilão 1340 / Lote 13
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
Figura masculina
Escultura em bronze patinado
Sem assinatura
30 cm. (alt.)


sexta-feira, setembro 06, 2019

Artbid - Leilão 1332 / Lote 17



Artbid - Leilão 1332 / Lote 17
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
Sem título
Esferográfica sobre cartolina
Assinado e datado de 1978
59 x 42 cm.

sexta-feira, agosto 09, 2019

II Exposição de Arte Moderna de Viana do Castelo



II Exposição de Arte Moderna de Viana do Castelo realizada pelo Museu Regional de Viana do Castelo, em Setembro de 1959, esta exposição esteve patente ao público nas seguintes cidades, em Coimbra, organizada pelo Círculo de Artes Plásticas da Associação Académica, em Dezembro de 1959 e nas Caldas da Rainha, organizada pelo Conjunto Cénico Caldense, em Janeiro de 1960, com o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian, planificada e organizada pelo Dr. Manuel de Sousa Oliveira.


A arte mesmo quando pareça muito afastada da vida é sempre um seu reflexo, não no sentido de imitação, como erradamente se tem interpretado a definição aristotélica, mas no de fonte da criação expressiva.


Esta exposição de artistas modernos portugueses a despeito do energético cuidado da sua organização, não pode, bem entendido, dar o panorama completo da nossa arte. No entanto, ilustra dignamente a transformação processada, em especial neste último decénio, no acerto europeu do nosso passo. E certamente terá proporcionado aos visitantes interessados o familiarizarem-se não só com aspetos característicos da arte de hoje como alguns dos nomes mais representativos das novas fileiras de Lisboa e Porto. Manuel Pereira da Silva é um dos 37 artistas presentes, com duas esculturas e duas pinturas.


Escola De Artes Decorativas Soares dos Reis



Escola De Artes Decorativas Soares dos Reis
O Ensino Técnico Artístico no Porto
Durante o Estado Novo (1948-1973)
Francisco Perfeito Caetano
Ed. Universidade do Porto
(2012)
ISBN 978-989-8265-87-6

A atual Escola Artística de Soares dos Reis foi criada oficialmente em Janeiro de 1884, sendo designada nessa altura como Escola de Desenho Industrial de Faria de Guimarães do Bonfim. A sua atividade iniciou-se um ano mais tarde em instalações precárias de um prédio de habitação no Campo 24 de Agosto.

Em 1917, a escola recebe ordem de despejo e passa a ocupar as antigas instalações do Liceu Alexandre Herculano, na Rua de Santo Ildefonso.

Em 1927 é autorizada a compra de uma velha fábrica de chapéus, na Rua Firmeza, 49. Em 1931 é criado o curso de habilitação à Escola de Belas Artes. A Escola dá cursos de cinzelador, gravador de aço, marceneiro, ourives, modista, tecelão debuxador, entalhador entre outros.

A partir de 1948, a Escola, agora denominada Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis, passa a ministrar cursos especializados de índole artística - Pintura Decorativa, Escultura Decorativa, Cerâmica Decorativa, Mobiliário Artístico, Cinzelador e, entre outros, as Artes Gráficas. Com a reforma do ensino secundário em 1972/73, introduzem-se os Cursos Gerais e Complementares de Artes Visuais, incluindo Artes dos Tecidos, Equipamento e Decoração, Artes do Fogo, Artes Gráficas e Imagem.

Em 2008, 124 anos após a sua fundação, a agora denominada Escola Artística de Soares dos Reis muda-se finalmente para um novo edifício na rua Major David Magno, onde antes se encontrava a Escola Secundária de Oliveira Martins. Obra da empresa pública Parque Escolar, o edifício é desenhado pelo arquiteto Carlos Prata e faz parte da fase piloto do projeto de requalificação do parque escolar do ensino secundário público nacional. Mantendo a fachada da antiga escola, todo o interior é renovado ou construído de novo de modo a receber os Cursos Artísticos Especializados criados em 2004.

Mantendo o seu projeto educativo que consiste num ensino artístico de excelência que alia a exigência na formação geral ao profissionalismo e paixão colocados na formação técnica e artística, a Soares dos Reis é hoje uma instituição de ensino de referência na cidade do Porto e no País. A equipa de professores com formação especializada conjuga juventude e experiência numa rara mistura que é receita de sucesso, hoje complementada por instalações que são das melhores do país para o ensino das artes.

Tendo em atenção a importância de ser sede de estagiários (centro de estágio) para uma instituição como a Escola Soares dos Reis, e ter no seu seio professores estagiários, consideramos relevante referir aqui os nomes e classificações dos estagiários do 5ºgrupo, constantes no livro de atas “para classificação dos professores estagiários” correspondentes aos 1º e 2º ano de estágio. São eles Mário Truta, 14 e 15 valores (1952-1953); Manuel Pereira da Silva, 15 e 17 valores (1966-1967); entre muitos outros professores estagiários.


Alguns dos professores da Escola Soares dos Reis tiveram um impacto profundo no panorama artístico nacional entre eles destacam-se Sousa Caldas, Mário Truta e Manuel Pereira da Silva.

Após uma I Exposição, nas instalações da Escola Superior de Belas Artes do Porto, com esculturas (referem-se por nossa opção, apenas os escultores) de Altino Maia, Mário Truta, Arlindo Rocha, Serafim Teixeira, Augusto Tavares e Manuel Pereira da Silva, as exposições independentes passam a ter lugar fora da escola e várias vezes fora do Porto. É um primeiro exemplo de descentralização e vontade de difusão que, apesar de tudo, não evitará uma certa marginalização dos artistas do Porto em relação aos acontecimentos e iniciativas de maior visibilidade e impacto na capital.

Importância bem maior teve a I Exposição dos Independentes em Abril de 1943. A arte abstrata portuguesa está historicamente ligada às exposições independentes cujo principal organizador e animador, Fernando Lanhas, é coincidentemente a figura central desse abstracionismo.

A II Exposição Independente apresenta-se, em Fevereiro de 1944, no Ateneu Comercial do Porto, com esculturas de Altino Maia, Arlindo Rocha, Eduardo Tavares, Joaquim Meireles Manuel da Cunha Monteiro, Maria Graciosa de Carvalho, Mário Truta, M. Félix de Brito, Manuel Pereira da Silva e Serafim Teixeira. Será a partir daí que a ação de Fernando Lanhas se fará sentir, na consistente qualidade dos catálogos e das exposições, bem como na persistência em manter vivas as iniciativas.

A III Exposição Independente tem lugar, no mesmo ano, no salão do Coliseu do Porto, com esculturas de Abel Salazar, Altino Maia, António Azevedo, Arlindo Rocha, Eduardo Tavares, Henrique Moreira, Manuel Pereira da Silva, Mário Truta e Sousa Caldas.

No catálogo da exposição, em itinerância por Coimbra, Leiria e Lisboa, em 1945, esclarece-se que o nome de “independente” não é um nome ao acaso, mas implica a consciência de que a arte é um património da humanidade e daí “a nossa variadíssima presença”, atendendo-se que o presente deve ativar-se para alcançar o futuro, não se podendo negar ao passado o direito de recordar-se.

Para Fernando Lanhas as “Exposições Independentes” do Porto marcam um momento histórico significativo na nossa pintura e escultura. Primeiro porque reúnem pintores e escultores de formação diferente (a razão de ser da palavra independente vem da não filiação num “ismo” particular), empenhados numa igual ação coletiva e mergulhados no mesmo entusiasmo. Segundo porque nelas aparece, sem preconceitos nem complexos, essa abstração original e fecunda. E em terceiro lugar porque escapam à voracidade centralizadora da capital.

Grant’s Last Battle



Grant’s Last Battle
The Story Behind the Personal Memoirs of Ulysses S. Grant
Emerging Civil War Series
By Chris Mackowski and Kristopher D. White
SB – Savas Beatie
California
(2015)
ISBN-13: 978-1-61121-160-3
Library of Congress Control Number: 2015943486




Guinea-Bissau, Africa (circa 1955)


Essa escultura em pé de Grant como presidente foi encomendada em reconhecimento à arbitragem de 1870 de Grant sobre uma disputa entre Portugal e a Grã-Bretanha sobre a antiga colônia. O governo português encomendou ao escultor Manuel Pereira da Silva para criar o monumento, que foi erguido na praça principal da cidade capital da Guiné-Bissau, Bissau. Mais tarde, sobreviveu à onda de destruição que destruiu muitos dos outros monumentos que representam o passado colonial da nação. Em agosto de 2007, no entanto, a escultura Grant desapareceu e foi descoberta em pedaços, provavelmente para uso como sucata. A polícia conseguiu recuperar todas as peças, exceto a cabeça de Grant, mas eles ainda esperam recuperar a peça e remontar a estátua.