sábado, outubro 26, 2019

Crucificação



Andrea Mantegna
Crucificação
1459
67 cm × 93 cm
Louvre, Paris

Andrea Mantegna (1431-1506) foi um pintor do Renascimento.
As suas personagens são muito dramáticas e realistas sobre a idealização dos corpos, são corpos esqueléticos que mostram o sofrimento.


Diego Velázquez
Cristo Crucificado
1631
Óleo sobre tela
248 cm x 169 cm
Museu do Prado, Madrid

Diego Rodríguez de Silva y Velázquez (1599-1660) foi um pintor espanhol e principal artista da corte do rei Filipe IV de Espanha. Era um artista individualista do período barroco contemporâneo, importante como um retratista.
Cristo Crucificado é uma pintura de 1632 de Diego Velázquez, representando a crucificação de Jesus. Perfeição apolínea da crucificação, de uma beleza quase divina e perfeita, de acordo com a crença de que Cristo foi o mais belo de todos os homens.
A técnica barroca do claro-escuro que contrasta a escuridão total do fundo com a luz que banha o corpo de Cristo.


Paul Gauguin
Cristo Amarelo
1989
Óleo sobre tela
91 cm x 73 cm
Albright-Knox Art Gallery

Eugène-Henri-Paul Gauguin (1848-1903) foi um pintor francês do pós-impressionismo. Era um homem inquieto e curioso, passou toda a vida buscando a verdade. Quem somos? Onde vamos? E a representar nos seus quadros coisas religiosas como esta. Gauguin saiu de Paris para se afastar do materialismo, foi para a Bretanha em busca da espiritualidade. 
Os seus quadros religiosos são procuras pela verdade que há detrás de todas as coisas.
Cristo Amarelo é considerado um dos principais trabalhos do Simbolismo na pintura.


Salvador Dali
O Crucifixo
Óleo sobre tela
205 x 116 cm
Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove em Glasgow

Salvador Dalí i Domènech (1904-1989) foi um importante pintor espanhol, conhecido pelo seu trabalho surrealista.
Etapa mística na qual o artista representou frequentemente coisas religiosas inspiradas no barroco espanhol. O Crucifixo aparece suspenso, como se estivesse a flutuar por Cadaqués. Espanha, onde o pintor tinha a sua casa.


Manuel Pereira da Silva

Crucificação

Esferográfica sobre cartolina 

1978 

50 cm x 65 cm 

Manuel Pereira da Silva teve várias encomendas da Igreja em que representou cenas da Paixão de Cristo, a Via Sacra, A Ascensão de Cristo (Santuário de Santa Luzia, Viana do Castelo), a Nossa Senhora da Areosa (Igreja da Areosa, Porto), para além de inúmeros bustos e monumentos de membros da igreja.
Mas foi no seu atelier que ele mais desenhou a Crucificação, sobretudo a esferográfica em papel, apesar de ser ateu.



Manuel Pereira da Silva

Crucificação

Esferográfica sobre cartolina 

1978 

50 cm x 65 cm 


Manuel Pereira da Silva

Crucificação

Esferográfica sobre cartolina 

1978 

40 cm x 60 cm 



Manuel Pereira da Silva

Crucificação

Esferográfica sobre cartolina 

1978 

50 cm x 65 cm 


Manuel Pereira da Silva

Crucificação

Esferográfica sobre cartolina 

1979 

50 cm x 65 cm 


Manuel Pereira da Silva

Crucificação

Esferográfica sobre cartolina 

1989 

27 cm x 50 cm 


Manuel Pereira da Silva

Crucificação

Esferográfica sobre cartolina 

1989 

20 cm x 29 cm 

Artbid - Leilão 1374 / Lote 12


Artbid - Leilão 1374 / Lote 12
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
Sem título
Esferográfica sobre cartolina
Assinado e datado de 1979
50 x 50 cm.

Artbid - Leilão 1370 / Lote 21


Artbid - Leilão 1370 / Lote 21
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
Sem título
Grafite sobre cartolina
Assinado e datado de 1958
65 x 50 cm.

terça-feira, outubro 15, 2019

Artbid - Leilão 1365 / Lote 29


Artbid - Leilão 1365 / Lote 29
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
Sem Título
Técnica mista sobre cartolina
Assinada e datada de 1978
65 x 50 cm.

quinta-feira, outubro 10, 2019

Artbid - Leilão 1360 / Lote 23

Artbid - Leilão 1360 / Lote 23
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003) (2)
Sem título
Técnica mista sobre papel e Caneta sobre papel
Assinados e datados de 1990
30 x 21 cm. (cada)

segunda-feira, outubro 07, 2019

Santuário de Santa Luzia e do Sagrado Coração de Jesus




Templo situado em zona privilegiada, quer pela vista que se vislumbra da zona envolvente, quer pelo caráter sagrado do local, ocupado desde a Pré-história, por uma civilização castreja e onde se manteve, desde a Idade Média, uma capela com culto.




O Templo-Monumento glorifica o nome de Santa Luzia, advogada da vista a quem o Capitão de Cavalaria Luís de Andrade e Sousa recorre, na extinta capela de Santa Luzia, acometido de uma grave oftalmia. Já convalescido, institui a Confraria de Santa Luzia, como forma de gratificar a graça recebida.

Contudo, é o Sagrado Coração de Jesus o padroeiro do monumento, cuja devoção dos vianenses já vinha desde 1743. Mas foi durante a pandemia da Pneumónica, corria o ano de 1918, que a cidade, chorosa pelos seus entes queridos que haviam perecido, e aterrorizada com a violência de tal flagelo, se consagrou ao Sagrado Coração de Jesus, prometendo subir anualmente em peregrinação ao Monte de Santa Luzia se a pneumónica não ceifasse mais nenhuma vida. Cessada a mortandade, os vianenses fizeram jus ao prometido e rumaram monte acima onde, desde 1904, se construía o templo. Tal promessa ainda hoje se cumpre, no domingo mais próximo da festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus.

Imbuídas neste espírito, já se realizavam peregrinações, embora sem calendário, desde o século anterior. Foi precisamente durante uma dessas piedosas romagens, por ocasião das Festas d’Agonia de 1894, que o Padre Dias Silvares lançou a ideia de erigir no alto do monte uma estátua ao Sagrado Coração de Jesus, que abençoasse a cidade de Viana do Castelo, o Minho e toda a Nação. Tal proposta foi logo entusiasticamente acolhida, e na mesma altura indicado e admitido o nome do escultor minhoto Aleixo Queiroz Ribeiro para executar a dita obra.

Daí ao Templo-Monumento foi só um passo. Depois de executada a monumental e artística coluna que haveria de servir de suporte à estátua, verificou-se que a mesma não conseguiria suportar a sua posição fortemente inclinada para frente. Então, a estátua foi colocada num pedestal em frente à dita capelinha de Santa Luzia, que só seria demolida em 1926. Aproveitando a majestosa coluna, Miguel Ventura Terra, um dos maiores arquitetos do seu tempo, idealizou uma coluna igual para as implantar diante do templo a construir e servir de suporte a dois anjos. Entre essas duas colunas, Ventura Terra riscou o projeto de um magnífico templo, cuja beleza e magnificência é apenas igualável pela paisagem onde este se insere.

As obras de construção iniciaram-se em 1904, tendo-se desenvolvido animadamente até à proclamação da República, data a partir da qual esmoreceram como consequência do conturbado contexto político e social, e ainda mais abrandaram durante a I Guerra Mundial. Entretanto, o arquiteto Miguel Nogueira, que tinha sido aprendiz de Ventura Terra, assume a direção das obras no ano de 1925, ficando encarregue de concluir o projeto do seu Mestre, devido ao falecimento deste. No ano seguinte deu-se por concluída a capela-mor do templo, tendo sido aberta ao culto pelo Arcebispo e Senhor de Braga e Primaz das Espanhas. As obras do exterior do templo concluíram-se no final do ano de 1943, e as do interior em 1959. O resultado é uma imponente mole granítica cinzelada e executada pelos mestres canteiros da região dirigidos por Emídio Pereira Lima.




Arquitetonicamente, apresenta semelhanças com o Santuário de Sacré Cœur, de Paris. O edifício apresenta uma planta centrada em cruz grega, de raiz bizantina. À mesma matriz vai buscar a enorme cúpula que coroa o edifício, bem como as pequenas cúpulas que encabeçam as quatro torres, estas já inspiradas no estilo românico, assim como a decoração que serpenteia pela fachada do edifício. De gosto gótico são as enormes rosáceas, as maiores da Península Ibérica, emoldurando os belos vitrais que inundam com luz e cor o interior da igreja. Aqui dentro, dois anjos, da autoria de Leopoldo de Almeida, oferecem os escudos de Portugal e de Viana do Castelo ao Sagrado Coração de Jesus, uma réplica da estátua bronze da entrada, esculpida em mármore de Vila Viçosa por Martinho de Brito. A atenção popular e a devoção dos vianenses é dirigida à imagem do Sagrado Coração de Jesus que veio do convento dos Crúzios, e para imagem de Santa Luzia que, juntamente com a da Senhora da Abadia, vieram da capela que antecedeu o templo. E, já que falamos de imagens, a de Nossa Senhora de Fátima merece atenções especiais por parte do povo crente, tanto lusitano como galego.
O altar-mor em granito e mármore, e os altares laterais, dedicados a Santa Luzia e à Senhora da Abadia, foram esculpidos pela mão de Emídio Lima, assim como os púlpitos de linhas ondulantes, cujo desenho é de Miguel Nogueira. As três rosáceas foram executadas pela oficina lisboeta Ricardo Leone.



Os frescos que rodeiam a abside da capela-mor com uma banda de pinturas murais modernistas, divididos por estreito friso, representam respetivamente, parte das estações da Via-Sacra: "Prisão de Cristo", "Julgamento de Cristo", "Cristo encontra as mulheres de Jerusalém", "Cristo encontra Maria", "Cristo ajudado por Cireneu", "Crucificação", "Morte de Cristo", "Descida da cruz", "Soldados jogam as vestes de Cristo"; e emoldurados, inferior e superiormente, por faixa branca, onde corre inscrição latina. A cobertura, em semicúpula, ao centro, apresenta-se pintada em tons de azul, criando o firmamento, representa a Ascensão de Jesus. rodeado por feixes de luz e corte de anjos músicos, fazendo reviver as bandas dos mosaicos paleocristãos, são da autoria de Manuel Pereira da Silva.




Finalmente, o sacrário de prata foi cinzelado pelo mestre ourives portuense Filinto Elísio de Almeida.

Ficha Técnica:

ARQUITETOS: João Guilherme Faria da Costa (1948); Júlio de Brito (1962); Miguel Nogueira (1926-1954), Moreira da Silva (1959); Ventura Terra (1896). CANTEIRO: Emídio Pereira Lima (1928-1956). DESENHADOR: José da Silva Dias (1886-1887). EMPREITEIRO: Francisco Gonçalves Carvalhido (1889-1890). ESCULTOR: Albino Rodrigues Lima (1955); Aleixo Queirós Ribeiro (1895-1896); Gustavo Rocha (1962); Leopoldo de Almeida (1955); Manuel Couto Viana (1934), Martinho de Brito (1959). FUNDIDOR: Fundição de Sinos (1946); Manuel Francisco Cousinha (1952, 1971). OURIVES: Filinto de Almeida (1959). PEDREIROS: José Franco da Cunha (1904); José da Meira (1936); José Rodrigues de Oliveira Lima (1904). PINTOR: Manuel Pereira da Silva (1959). PINTOR de VITRAL: Ricardo Leone (1945-1947). RELOJOEIRO: Serafim da Silva Jerónimo & Filhos (1986).

Artbid - Leilão 1356 / Lote 15



Artbid - Leilão 1356 / Lote 15

MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
'Materninade'
Grafite sobre papel, colado sobre cartolina
Assinado e datado de 1955
42 x 30 cm.


segunda-feira, setembro 30, 2019

Artbid - Leilão 1355 / Lote 26

Artbid - Leilão 1355 / Lote 26
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
Sem título
Técnica mista sobre papel, colado sobre cartolina
Assinada
19,5 x 50 cm. (total)

sexta-feira, setembro 27, 2019

Artbid - Leilão 1354 / Lote 34


Artbid - Leilão 1354 / Lote 34
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003)
Bombeiro
Escultura em bronze patinado, assente em base de mármore
Com placa 'Esc. Manuel Pereira da Silva 1994'
46 cm. (alt. total)


quinta-feira, setembro 19, 2019

Artbid - Leilão 1347 / 12


Artbid - Leilão 1347 / 12
MANUEL PEREIRA DA SILVA (1920-2003) (2)
Cavaleiro
Escultura em gesso, junto com estudo a carvão sobre papel
Escultura assinada e datada de 1969
30 x 24 x 9 cm. (escultura)